sexta-feira, 30 de outubro de 2015

NATAL 2015












FELIZ NATAL 2015

Senhor,          
Eis-me aqui novamente neste Natal.        

Que haja Paz neste Natal
Dentro de nossos corações,
Fraternidade angelical
Neste mundo, de nações.

No último século, evoluções
Ocorreram em abundância,
A do amor, nos corações,
Sofreu certa relutância.

Coerência, entendimento
Em todos os povos e raças,
E a Jesus, no firmamento
Possam todos render graças

Os preceitos da verdade
São fruto do Deus menino
Que pregou a caridade
Com valor adamantino

Ensinou conhecimentos
Que hoje são respeitados,
Dando à alma os alimentos,
Em seu corpo consagrados.

Vamos lá, ó meu irmão
Promover esta mudança
Neste Natal teu coração
Seja igual ao da criança.

Dando guarida à caridade
Qu’é o mandamento maior
Nos conceitos da verdade,
De Jesus, o Salvador !

Feliz Natal - 2015     e     Alvissareiros
sucessos de Próspero Ano Novo – 2016

São Paulo, 24/10/2015         
Armando A. C. Garcia
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Que farei !

Que farei !


Que farei, cego d’alma, sem alento
Coração triste, pungindo em dor
Talvez, recolher-me a um convento
Ou despencar das asas dum condor

Que farei, pra fugir d’áspero destino
Que tanto me enganou com vil ventura,
Pra prostrar-me a chorar na sorte escura,
As lágrimas de fel, do desatino !

Que farei, diz-me agora ò musa
Divindade inspiradora do poeta
Minha mente, já está tão confusa

Que não sei o que farei, certamente...
Talvez como Simeão, seja um *asceta,
Ou caminhe, pela vida descontente !

* exercício que leva a plenitude da vida moral


São Paulo, 22/10/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Ego de esperanças perdidas

Ego de esperanças perdidas


Tu, que encheste meu ego de esperanças
Hoje não sei onde descarrego tais
Foram gratas, as felizes lembranças,
Hoje as procuro, e não encontro mais

Tu, que meu coração prazenteavas
Com teu alegre e lindo gracejar,
Era assim, que outrora enganavas,
P’ra com esse engano, me alcançar

E eu, em bruto transformado, não via
Que bebia num rio duvidoso
Aonde a natureza, às vezes cria

Um nefasto vírus infeccioso.
Nesse sorriso feliz, hoje jocoso,
Que de mim, tirou toda a alegria !

São Paulo, 14/10/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Sorte inaceitável

Sorte inaceitável

Foi minha companheira inseparável
A vida pesada e dura do destino
Caminhei como errante peregrino
Ao rigor duma sorte inaceitável

E lembro-me, ainda, quando menino
Que nas festas enchia-me de tristeza
Coberto pelo manto da incerteza
Que não me deixava ver o Ser Divino

Choro ainda, o rigor do desatino
Dos dias sombrios, inda menino
Que o rude destino me reservou

A minha vida, numa pesada luta
Abraçado a força tenaz e bruta,
Que Jesus aos poucos a aplacou 

São Paulo, 14/10/2015 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia

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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

(293) Ao Deus dará !

(293)  Ao Deus dará !  

Algo errado em nossa mente, certamente
Quando não vemos a razão onde ela está
Aí, deixamos o semelhante descontente
Por andarmos com a alma ao Deus dará

Esmorece nossa alma e o pensamento,
Convertendo-se em noite o dia claro
E ao nobre coração, falta-lhe intento
Para transpor a barreira e dar amparo

À negra onda, alojada em nossa mente
Que só o Deus, lá do alto omnipotente
Poderá desalojá-la, certamente

Por ser Dele, a força e o poder absoluto
Para tal, a criatura, seja o fruto
Do amor, da humildade, vá em frente !

São Paulo, 07/10/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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(292) Voz da Alma

 (292)   Voz da Alma

Meu sonho, vaga inerte, sem motivo 
Fico a pensar, se estou morto, se estou vivo 
Esta dúvida do amor que me consome 
Domina a minha alma e meu abdome 

Minha razão, ao limite se inclina 
Ao jugo do fogo ardente que domina 
Todo meu ser, que fatiga meu sentido 
Que na vida perdi, por não ter vivido 

Na vida, tu, foste o amor que eu perdi 
Lindos
 sonhos que em criança vivi 
Murcharam, como as flores que perecem 

E um a um, sem esperança caíram 
Assim, meus sonhos em vão ruíram 
E em violenta tempestade... obscurecem 

Porangaba,04/04/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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Voltei ...

Voltei ... 

Voltei, como volta a primavera, 
Como volta a luz de cada dia 
Voltei, para dizer-te o que queria 
Pois, falar de amor, não é quimera. 

Dizer que amar-te-ei, por toda a vida 
Seja na tristeza, ou na alegria, 
Voltei, para falar o que queria 
Que não te pude falar na partida. 

Voltei, com o coração cheio de amor 
Cheio de esperança, sorriso em flor 
Como a primavera que é capaz 

De florir os prados e serranias 
Voltei, para amar-te todos os dias 
Fazer-te feliz e amar-te em paz ! 

Porangaba, 31/01/2013 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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Volátil quimera

Volátil quimera

Aprisionado pelas dores, pela amargura
Coração em desalinho e desventura
Minha alma esfacelada, já em pranto
Sem alento, carpia o desencanto

Tu surgiste em minha vida dando alento
Qual flor que desabrocha na primavera
A beira de um regato calmo e lento
Semente surgida de volátil quimera

E despontando, qual sol em minha vida
Em ti, me vejo feliz e esperançoso
Liberto da amargura desvalida

Em teus braços o acalanto querida
Que tanto afeto trouxe ao desditoso
Foi um lenitivo, à alma desiludida.

São Paulo, 29/07/2008  (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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... Vítimas do ócio

      ... Vítimas do ócio 

     Tu, que dormes à sombra da inércia
     Do ócio, da preguiça e da ilusão
     Teu pobre coração está na solércia
     Desperta, desse despojo em vão

     O ócio, gera teu escuro pensamento
     Com enigmas profundos e tenebrosos
     Procura por claro entendimento
     Os anos correm, lentos vagarosos

     A ignorância no homem é transitória
     A evolução é a luz no desatino
     E, combater o ócio é uma glória

     Liberto do escravizado destino
     Aquele que foi vítima na história
     Finalmente, volta-se ao Divino !

     Porangaba, 15/11/2012 (data da criação)
     Armando A. C. Garcia

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Visos de ternura !

Visos de ternura !

Meu frágil coração, porque cortejas
Se não tens uma estrela em teu destino
Nem os visos de ternura repentinos
Enfim, porque ardes de amor... e a desejas

Sem esperança as lágrimas que choras
Rude golpe que sofreste, desilusão
A esta, se antepõem juras de paixão
Vê, meu pobre coração, a quem adoras

Os sôfregos instantes de encantamento
Que os olhos de invejoso desencantou
Alterem sua pujança, sua figura

E que o rio, onde minha mágoa murmura
Lhe leve da lua, a diáfana formosura
E me afaste de fatal pressentimento

Porangaba, 11-02-2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Visão do futuro

Visão do futuro 

Avancei minha janela do tempo, 
Projetei minha visão no futuro ! 
Visualizei não um mero passatempo... 
Mas sim um porvir ainda muito duro ! 

Não foi bom ter ultrapassado a janela 
O preço que se paga pela inobservância 
Às regras imutáveis de nossa estrela 
É um pesadelo na alma, que causa ânsia. 

Significou minha grande decepção 
Ter cruzado as fronteiras invisíveis 
Quisera eu, não tê-las ultrapassado. 

Teria afastado este fantasma do meu lado. 
È no que dá, querer metas impossíveis... 
Carregar medo e uma grande frustração. 

São Paulo, 19/05/2005 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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Vida indefinida

Vida indefinida

Muito inconformada e descontente
Caminhava pela vida indiferente
Seu refúgio e, também seu confidente
Era o pastor de uma igreja de crente

Na sua trajetória indefinida
Não sentia gosto, ou gozo pela vida
Sentindo a batalha já perdida
Capitulou entregando-se, vencida.

Mas eis que, certo dia despertou
Olhando o céu, viu nele alegria
E à noite, quando o sono apertou,

Fez uma prece a Deus e a Maria
E orando, a ambos suplicou
- Novo caminho, surgiu n`outro dia !

São Paulo, 03/08/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Vida Escrava !

Vida Escrava !

Aos que viram, ouviram e não perceberam
O que vem do incógnito lugar do porvir
Certamente, no mais escuro cresceram
E a duras penas deixaram de sentir

Não fosse a colossal piedade do além
Que a todos contempla na humanidade
Eclodindo intermitências os mantém
No ilimitado, por vezes em igualdade

No vocábulo, no verbo, na palavra
Está a razão em todos seus limites
Neste mistério sem-fim, vida escrava

Onde o sonho é qual navio sobre o mar
E as ondas intermitentes convites
Para as consciências, por fim clarear

São Paulo, 10/01/2008
Armando A. C. Garcia

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Vida Errante...

Vida Errante...

Hoje, percorre os lupanares da vida
Como torpe barregã, anda perdida
E assim vai passando de mão em mão
Purgando as penas da sua traição

Trocou a vida pacata e o marido
Abandonou o fruto concebido
Para correr atrás duma aventura
Aquela que lhe traria amargura

Ultrajou o lar, com seu louco intento
Como se não tivera algum merecimento
- Agora expia a traição perpetrada

Andando de mão em mão e enjeitada
Geme a alma à constrição do tormento
E o coração sofre, num vil lamento !

São Paulo, 27/01/2011 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Vestido de amor...

Vestido de amor... 

Vestido de amor, não pude-me calar. 
Nos retalhos da vida guardei o medo 
Tu, que eras a rainha de meu segredo 
Havia chegado a hora de revelar 

Puídas pelo tempo mossas diferenças 
Desgastadas pelo tempo de sedução 
Tu, que sempre me olhavas sem emoção 
Agora posso dizer,-te, não me esqueças 

Porque à noite quero balouçar teus sonhos 
As agras, torná-las hei de felicidade 
Dar-te-ei ternos desejos, para ti bisonhos 

Intensos e cobiçosos pra qualquer mulher 
Sentir-se amada, com jactanciosidade. 
Eu, serei para ti o amor que vez crescer ! 

Porangaba, 22/05/2013 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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Ventura ou Morte !

Ventura ou Morte !

Se sentimentos de amor por mim pretendes
Podes vir, qualquer momento, qualquer hora...
Estou aqui p’ra te servir, minha senhora !
No amor especial que tu me rendes.

Se a pretensão, foi maior que teu desejo
Perdoa a falta de modéstia minha
Pois quem muito ama, às vezes descaminha
Perdendo no caminho a ternura, o ensejo

Cai a esperança, no caminho é perdida
A emoção, sonhos acabam de morrer
Retenho a posse em mim, nunca abatida

De um dia poder pela esperança e sorte
Beijar a boca que tanto me fez sofrer
Fulminante desejo, ventura ou morte !

São Paulo, 06/02/08 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Ventura !

Ventura ! 

Ventura ! Corro atrás de ti, não te alcanço      
Desfalece em mim a vera confiança
Ledo engano, depositar esperança          
Se no caminho perco o avanço

No tropel humano ouço um clamor
Todos em busca da venturosa estrela
Uns usando grandes tochas, outros vela
Todos por ti procuram, com vigor

Gastam na idade o destino em aventura
Uns, na amargura seus dias acabam                      
Outros, os finalizam na sepultura

É bem escasso o caminho da fartura  
Pois, muito poucos dela desfrutaram
Por mais que buscassem por ti, Ventura !

São Paulo, 31/07/2007 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Vã Promessa

Vã Promessa 

A tua vã promessa, afasta-a de minha alma 
Chão de terra nua é mais límpido que tu 
Devoras com o gume afiado de tua palma 
Cada instante, cada lembrança e o sonho nu 

Na memória teu enleio, rondou à porta 
Da minha felicidade, hoje *rebotada 
É ventura que nenhum sabor comporta 
Fruta caída ao chão, sem viço, apodrecida 

Do teu jardim de amor, aqui me despeço 
Embora minha alma fique estremecida 
Paguei neste infortúnio elevado preço 

Afasta do rosto a visão dos teus sentidos 
Tanto aquém da morte, como além da vida 
Hoje, vejo em tudo, sentimentos perdidos ! 

São Paulo, 12/04/2010 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Última Esperança !

Última Esperança !

A tarde dava os últimos suspiros 
Naquele dia só havia amealhado 
Alguns pobres vinténs, tão minguados... 
Nem dariam para alimentar vampiros 

Certamente, naquela noite fria 
Iria passar fome avassaladora 
Tão voraz, danosa, desfibradora 
Da parede estomacal, se vazia 

Que fazer, se é vontade de Deus 
Remir suas penas em expiação 
Mas, volveu uma suplica aos céus 

Quando ainda, mal tinha terminado 
Achou no caminho uma criatura 
Que lhe deu o dinheiro desejado ! 

Porangaba, 25/05/2013 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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Uma a Uma ...

Uma a Uma ... 

Lentamente iam caindo, uma a uma 
As palavras de um poema de amor 
Na tela, uma linda cena de amor... 
Fiquei aturdido, sem razão nenhuma ! 

Imaginar, jamais pudera esperar 
Que da arte dos engenhos mais perfeitos 
Sua obra mostrasse os grandes feitos 
De tão longe, ficar perto para amar! 

E se assim me foi dada tal ventura, 
Não poderei deixar de ter a vã esperança 
De em meus braços um dia receber 

Caindo uma a uma da mesma altura 
Todo amor, toda a bem-aventurança 
Pois o doce amor é a causa de viver 

São Paulo, 19/11/2004 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Um raio de esperança

Um raio de esperança 

Tangenciou um raio de esperança 
De minha alma ao meu coração 
Imerso no perfume da bonança 
Sufocado co’a queda e a ascensão 

Pensamentos e linguagem ansiosos 
Salpicos que a chuva enlameou 
Como elfos da lua misteriosos 
Que em explosão ao céu se elevou 

Titãs divinos, destronando céus 
Questionando o espírito humano 
Crescem as dúvidas à luz dos olhos meus 

Ante o indomável poder dominante 
Das ocultas forças deste mundo insano 
Como o raio, que cai mais adiante ! 

São Paulo, 07/08/2013 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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... Um pobre ornamento.

... Um pobre ornamento.


Hoje, do varão, é um pobre ornamento
Quimera do passado onde a natureza
Quebrou preconceitos e pensamento
Em vã filosofia da sordideza ...

Triunfou na adversidade a tolerância
De ideias astutas, de ideias tortas
Como a fúria do mar, cheia de ânsia
Sem pejo, porque a alma já está morta !

Ardis que a vil maldade disseminou
No berço execrando da decadência,
O ser humano aos princípios declinou

Em prol das fantasias de indecência,
E o homem volúvel, não se afastou
Da triste e malfadada degenerecência !

São Paulo, 01/07/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Tua fragrância

Tua fragrância  

A fragrância que teu corpo ao mundo exala 
Qual gota de sândalo, idéia de vida 
Este *bardo, transporta ao sonho que embala 
Se é cedo morrer; que importa a partida 

Deixa-me sorver no sonho da existência 
O bálsamo ardente, magistral conforto 
Entre dois sonhos, a virtual coerência 
Que vigora e aviva a imortal saudade 

A vasta imensidade, as vistas cegam ... 
Ó amor, porque não curas a saudade 
Desfaz-se o alento, as nuvens carregam 

E em vão imploro a tua vontade 
Momentânea ilusão os olhos me pregam 
Condição perjura, se fosse verdade 

      * poeta; vate; trovador

São Paulo, 12/01/2010 (data da criação)
Armando A. C. Garcia   

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TUA FIGURA

TUA FIGURA

Eficiente recanto de ternura
Onde a minha alma à tua se emoldura
Imprescritível será tua figura
Predeterminação que tanto dura

Vão-se os sonhos, o amor perdura
Sucumbe a ilusão, ante a ventura
Nas asas d’esperança não há amargura
Ela não cansa, nem cede à pisadura

E à luz de novos reflexos, lá na altura
Envia à terra o brilho de uma pintura
Onde espelha sua rutilante figura

No absconso de seus sentimento jura
Amor eterno isento de censura
Até à imortal glória da sepultura.

São Paulo, 02/10/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Tu, estrela luzente...

     Tu, estrela luzente...

     Tu, que sempre afagas meu coração
     Com teus devaneios, sem limite e fim
     Nas minhas lutas, aplacas a emoção
     Só tu, acalentas meus sonhos assim

     Tu, és a estrela luzente e preciosa
     Qual brilhante a cintilar em minha vida
     Dádiva, a meus olhos bela, majestosa
     Pérola venturosa que deu guarida

     A meus sonhos, já outrora sem sentido,
     Que esse teu fervor por mim, não se extinga
     E, se algum dia por ti, for preterido

     Peço a Deus e à natureza que sem *rezinga
     E sem perquirir as razões deste pedido
     Decretem o veredicto de quem se vinga !
            ·       altercação

     Porangaba, 20/10/2012 (data da criação)
     Armando A. C. Garcia
     
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