quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Sem ti !...

Sem ti !... 

Só restou esta genérica solidão 
Do que compus e em sonhos traduzi 
Hoje, sinto-me sozinho sem ti 
Ave perdida, sem decolar do chão 

Só, sigo em silêncio o meu caminho 
Sem ti e longe de ti, curto a desdita 
Sofrendo este martírio da vindita 
Torvo rancor que sentirei sozinho 

Mas se Deus outro amor não me consente 
E só de mágoas meu peito Ele tempera 
Martírio que o amor consome ardente 

Castigo duro, se o mesmo for eterno 
Espelho sem luz, que a luz espera ! 
... Surge sempre primavera, após inverno 

São Paulo, 31/03/2010 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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