quinta-feira, 8 de outubro de 2015

SOMBRAS ...

SOMBRAS ...

Despojado de atrativos e encantos
Corroídos pelo tempo que passou
Perdido o fausto, perdidos os acalantos
Escravizado à saudade que ficou

Crepitam de repente sensações
Lampejos de desejos, veleidades
Falta-me o vigor de antigas emoções
E o ímpeto, a minhas ansiedades

Não vôo mais em delírios desvairados
Nem provo do gostinho desse mel
Esqueci os prazeres e seus agrados

Festejo votos de minha fantasia
Como vasto, indefeso menestrel
Que canta suas trovas à porfia

São Paulo, 17/05/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema


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