sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Desarraigando o Amor ! (soneto)

Desarraigando o Amor ! (soneto) 


Os júbilos e as alegrias do amor 
Antepõem-se as lôbregas tristezas 
Que brotam de palavra em desfavor, 
Das iniciais mesuras... das gentilezas 

No mesmo enleio dos laços de ternura 
Tarde ou cedo, um dia se desvanecem 
O que foi atrativo de beleza ou de ventura 
Encantamentos... parece que desaparecem ! 

Fica delido o coração e menos seguro 
Ao amor primeiro, que estava sentindo 
É desarraigo da alma, penoso e duro, 

E o que o amor dá, o mesmo amor o tira. 
É a deusa das paixões, no ciúme intervindo, 
Difundindo no amor, toda a sua ira ! 

Porangaba, 14/11/2015 (data da criaçã
Armando A. C. Garcia 

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