sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Mãos escondidas, (soneto)

Mãos escondidas, (soneto) 


Mãos escondidas, atrás do pensamento 
Buscando enganar os rumos da poesia 
No saguão de motivos do comportamento 
Que envolve a imaginação à fantasia 

E nesse empírico assopro excitante 
O poeta que escondia de si, suas mãos 
Não hesitou sequer mais um instante 
E passou a versejar pra seus irmãos 

Escrevendo sobre Deus e o Universo 
Narrando minuciosamente o evangelho 
Em cada estrofe de seus agrupados versos 

Levando aos corações empedernidos 
Uma fagulha de amor e um conselho 
Para limpar-lhes a cera dos ouvidos 

São Paulo, 04/11/2015 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 

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