sexta-feira, 27 de maio de 2016

De alma triste

De alma triste


De alma triste e coração contrito
Cheio de tédio, de dor consumido
Infelicidade que leva ao infinito
Caminhava na vida desiludido

O octogenário ancião, buscando abrigo
Na ânsia em que a morte o espreitava
Porém, ao pressentir esse castigo
Sorrindo vagamente, a Deus orava

Pedindo que na forma transitória
Deus lhe desse um lugar à sua mesa
Embora, não fosse essa a meritória

E Deus, que o escutava com certeza
Convidou-o ao banquete espiritual,
Dando-lhe um lugar à sua mesa !

São Paulo, 25/05/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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