De
ver o corpo inerte,
De
ver o corpo inerte, minha alma chora
As
lágrimas que verte, são puro sentimento
Do
tempo de glória, que se foi embora,
E
meu corpo agora, amarga o sofrimento
Por
minhas faces cansadas, escorrem
Grossas
lágrimas, do desdém desta vida
Ante
tamanha prostração, já morrem
As
esperanças porventura possuídas,
Em
outrora, no tempo que passou
Face
ao nada, que hoje sou, resultante
Da
doença que o infortúnio me tomou
No
deserto paradoxal da coincidência
Por
campos amargos, decrépito caminhante
Perdido
na vida... perdeu a paciência !
São Paulo, 14-09-2016
(data da criação)
Armando A. C. Garcia
Armando A. C. Garcia
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