terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Ausência

Ausência 


Morta a dor dum amor, de longos anos 
Eis que emergem saudades esquecidas 
Escondidas em recônditos arcanos 
Qu’em verdade julgava adormecidas 

São paixões infrenes da juventude 
Num oceano que sufoca idéias 
Qual sangue que percorre nossas veias 
Útil, benéfico e profícuo à saúde 

E no cadafalso daquela agonia 
Sua ausência, depois da tarde sombria 
Restringia o percurso natural 

Na luta dos sentidos desigual 
Que no sofrimento atroz inda jazia 
Depois de sua ausência. Quem diria ! 

Porangaba, 10/12/2016 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 

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