segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Perdido em mim

Perdido em mim


Perdido em mim, como vou saber quem sou
Se esse louco amor por ti, me cegou,
Minh’alma ao abandono, de ti migrou,
A matéria... é este trapo... o que restou !

Não posso saber quem sou, nem o quero
Vivo na aparência, realidade de fachada
Se um dia te encontrar, já nem espero
Ouvir dizer, que foste minha namorada.

A paixão desse amor, ainda existe,
A sofrer até à morte os meus pecados
Sou como flor velha, estiolada e triste,

Que às ondas da saudade mal resiste !
Ao engano infeliz destes meus fados
Desde o dia jururu em que partiste. 

São Paulo, 13/02/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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