O
nada sou eu !
Não
tem quem console o meu coração
Minha
alma está triste e pede perdão
Nas
sombras da vida, o nada sou eu
O
ontem foi hoje, o hoje morreu.
Talvez
outro dia, ele seja o amanhã
E
a essência da vida me alegre, louçã
A
angústia que tive, o vento levou
Das
mágoas que tive, nenhuma restou !
A
dor que trespassou meu coração
Da
paixão imortal, não se apaga
Hoje,
cansado, beirando o caixão,
Desiludido
da vida que me frustrou
Dum
grande amor, deixo ao fio d’adaga,
O
último suspiro, que em mim restou !
São
Paulo, 10/03/2017 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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