quarta-feira, 26 de abril de 2017

Altruísmo

Altruísmo


Não sejas um daqueles que não faz falta
Mas sê, um conhecido da humanidade
Que teu merecimento na comunidade,
Esteja sempre cotado em conta alta !

Teus dons materiais sejam providentes
De abastecer de amor com tal firmeza
Que a terra mãe, a estável natureza
Veja em ti, um voluntário das sementes,

Que triunfa, mesmo nas adversidades
Em prol da humanidade com ânimo
Rasgando becos e ruas das cidades,

Levando à legião de desventurados
Um pouco de seu amor, magnânimo
Àqueles que precisem ser consolados !

São Paulo 26/04/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia


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quarta-feira, 19 de abril de 2017

A banalidade

A banalidade


Trago no peito entranhada a solidão
À minha alma, já falta inspiração
Esperanças, especulações e fantasia...
São hesitações do momento a cada dia.

A banalidade da indiferença
Sofrida com calma pela descrença,
Fez de mim um intrépido lutador,
Que nem na última gota, sente a dor

E se a dor, persistir em magoar,
Do meu peito, hei de a arrancar
E não serão os delírios do coração,

Que irão impedir de eu controlar
Nem mesmo evitar de abortar
A intensidade dessa louca paixão !

São Paulo, 19/04/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Sem um triste adeus

Sem um triste adeus


E sem um triste adeus ao meu destino,
Parti na nova caminhada da vida,
Nesta idade, não sou mais um libertino
A saudade, num instante é sentida.

Carrego de lembranças o coração
As lágrimas sentidas, são retidas
Pelo abalo moral da comoção,
As cicatrizes no peito, são feridas.

Deste mundo insensato, sem amor
Do qual parti, sem porto pra ancorar,
Sequer um lenitivo pra aplacar a dor.

Não há termos, pra expressar a agonia
Nem há porto, onde eu possa ancorar
Nesta estrada, sem sentido e heresia !

São Paulo, 19/04/2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Só !

Só !


Só, na trajetória, abandonado
Esgotado na mágoa e amargor
Cansado da vida, desventurado,
Só ! O sonho escorre como a dor.

As lágrimas dos olhos, inútil secar
Porque as da alma, jamais secarão
Esperança morta, não pode vivificar
A incessante aflição do meu coração.

Só ! Nas mãos do destino a flutuar
No silêncio, d’ ansiedade e sentimento
Contra os recifes na violência do mar

Só ! Atirado nas ondas do destino
A minha vida, caí sem um lamento
Na última prova do estágio divino !

São Paulo, 12/04/ 2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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domingo, 2 de abril de 2017

O Vate

O Vate


Como o ourives cinzela uma jóia
Procuro cinzelar minha poesia
E os delírios desta paranóia
São para mim, uma eterna alegria

Como o escultor que uma pedra lavra,
Procuro lavrar a minha poesia
E procuro que a síntese da palavra
Traga o leitor à minha companhia.

E que em cada frase escrita sinta,
O que eu senti ao escrever o texto
Se não gostar, seja sincero, não minta

Diga a verdade, não tenha o pretexto
De agradar este rudimentar escultor,
Para que ele, possa melhorar o contexto  !

São Paulo, 02/04/ 2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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